16 de agosto de 2016

Atenção ao ZMOT ou morte: o desafio do varejo em se relacionar com seus clientes

O Momento Zero da Verdade (ZMOT) trouxe um grande desafio para o comércio varejista mundial alterando radicalmente suas estratégias de marketing e comunicação.
Tanto é que na edição do ano passado da Retail’s Big Show, maior feira de varejo do mundo, a grande discussão foi exatamente os impactos da tecnologia sobre o mercado varejista e quais possíveis estratégias para fidelizar os consumidores denominados omnichannel, os conectados em multicanais e que realizam suas compras tanto online como em lojas físicas.
A possibilidade desses consumidores terem informações rápidas e fáceis a partir de um dispositivo conectado à Internet permite que pesquisem sobre produtos e serviços sem saírem de casa, alterando inclusive a função dos pontos de venda, que estão passando a ser cada vez mais áreas de socialização e experiências prazerosas.
Para chamar a atenção do consumidor, os especialistas acreditam que as lojas físicas precisam ser reestruturadas para serem mais atrativas, com estímulos sensoriais como som, iluminação e aromas, dando sinais da personalidade da marca para gerar empatia com o cliente. O fato do cliente estar na loja, porém,  nem sempre resultará na compra, mas é um ponto de partida para o seu engajamento com a empresa.
Além dessas mudanças, na comunicação os varejistas estão alinhando todos os canais de relacionamento com o cliente. O atendimento precisa ser multicanal integrando ponto de venda, e-commerce, smartphone, tablet, redes sociais, e todos os outros dispositivos possíveis garantindo a presença da marca em todos os canais de venda e respeitando as diferentes gerações de consumidores, desde os nativos tecnológicos que realizam tudo online até os avessos às tecnologias, que gostam de consumir à moda antiga.

Por conta do ZMOT, a decisão de compra está sendo cada vez mais estudada, programada e assertiva, e as marcas precisam ter um relacionamento personalizado, olhando para um consumidor como único, deixando de atendê-lo de maneira funcional em cada canal. Os objetivos nesta relação são ampliar a experiência de compra e fazer com que o cliente se sinta especial para que ao pensar em uma marca que se identifica, dê prioridade a ela no momento de confirmar sua compra. 

9 de agosto de 2016

Guia rápido para iniciar a construção da reputação de uma empresa

Construir a reputação de uma empresa é um processo homeopático e contínuo que deve ser avaliado constantemente. Ao chegar em uma corporação que queira trabalhar as bases de comunicação para reforçar sua imagem entre seus públicos estratégicos, seria necessário sugerir um processo em etapas. 
O primeiro deles seria um diagnóstico de como a empresa é vista atualmente pelos stakeholders. De acordo Almeida (2013, p.13) os resultados dessas avaliações permitem que as organizações compreendam quais são as percepções dos seus públicos de envolvimento para, a partir daí, atuar estrategicamente.
Com as respostas em mãos, o segundo passo seria repensar em conjunto com a empresa se é possível adaptar sua missão, visão e valores para que encontre um ponto comum da forma como gostaria de ser vista. Qual é a sua real identidade e como gostaria de ser vista. Como essas definições, pensar nas ações que já são realizadas na empresa e como elas poderiam se encaixar nos conceitos recém traçados. Mais importante do que ter uma missão desenhada é ter ações práticas que a representam e que possam ser vistas e reconhecidas por seus diversos públicos.
O terceiro passo seria trabalhar as ações de responsabilidade social desenvolvidas pela empresa, desde as mais simples até as mais robustas, que extravasam os muros da empresa. Na sequência, criar um plano para comunicar todas essas ações da empresa, definindo mensagens chave e divulgando primeiramente para o público interno, para que sejam disseminadores das ações em suas casas, entre amigos e parentes e especialmente nas suas redes sociais.
Com diagnóstico em mãos, novos conceitos de visão, missão e valores e público interno envolvido, o próximo passo é fazer uma planejamento de mídia, focando em divulgações em mídias tradicionais e também redes sociais, buscando pulverizar em diferentes editorias, blogs, entre influenciadores digitais as ações práticas da empresa, reforçando como o seu discurso é condizente com suas ações.
Além disso, uma sugestão poderia ser criar ferramentas de comunicação que levem aos públicos de interesse informações concisas e oficias sobre os projetos sociais da empresa, como um blog corporativo ou mesmo um canal de TV institucional, podendo ser acessado livremente também pelo público externo. O objetivo é direcionar os interessados para as comunicações oficias da empresa que estarão com suas mensagens chaves embutidas.  
Tanto Almeida (2013), quanto Charles Fombrun, em depoimento em vídeo gravado para a Universidad del Pacifico concordam que a reputação é capaz de influenciar as decisões de comprar, trabalhar ou investir na empresa, sendo fortes motivos para que as empresas se motivem a dedicar tempo e investimentos na construção dessa imagem positiva em seu ambiente de atuação.


Bibliografia:
ALMEIDA, Ana Luísa de Castro. Reputação corporativa: um ativo intangível e valioso. Ideias em Gestão, v. 13, p. 12-15, 2013.
FOMBRUN, Charles. Reputacion para la Organizaciones. Link: https://youtu.be/3i5LCr1bTek


2 de agosto de 2016

Coxinhas e Mortadelas: mobilizações através das redes sociais que estão transformando a política no Brasil

O impedimento da continuidade da gestão da então presidente Dilma Rousseff no Brasil ganhou grande força e amplitude a partir do momento em que a população começou a sair às ruas para se manifestar. Somente o “panelaço” feito em casa não estava representando mais a indignação da população com as constantes divulgações dos resultados de investigações feitas por operações policiais como a Lava Jato.

A raiva combateu o medo das pessoas protestarem que saíram às ruas para mostrarem sua indignação, como aconteceu também em outros países. De acordo com o estudioso Manuel Castells, passar da indignação pessoal à ação coletiva é um processo de comunicação e o ato de se comunicar depende das formas de organização e tecnologia disponíveis em cada contexto histórico. Hoje em dia, nossa comunicação é feita em rede e de forma instantânea, “um mecanismo que permite a interação do pessoal ao coletivo em tempo real”, sendo que a estrutura social em rede e a atual base tecnológica permitem que estas mudanças institucionais ocorram, comenta.

Os movimentos em rede nascem na internet, de acordo com Castells um local protegido, em que as mensagens podem ressoar de forma imediata em âmbito global com uma velocidade tão rápida que não pode ser reprimida desde o início. Desta forma, grupos de WhatsApp, Facebook, discussões via Twitter e hashtags #VemPraRua, começaram a movimentar a população que se organizou em todos os estados do país culminando em grandes momentos de manifestação em datas e horários marcados. Da mesma forma, os pró-governo também se mobilizaram nas redes e tiveram seus dias de protesto.

Pelas redes sociais os grupos se atacavam com a delicadeza de denominar um ao outro como “coxinhas”, os esnobes, da classe burguesa, contra o governo e os “mortadelas”, que recebiam lanches para protestarem a favor de Dilma. Rapidamente hashtags #Coxinha, #MortadelaDay, #MarchaDosMortadelas e #ImpeachmentDay começaram a inundar as redes sociais, aparecendo nos Trend Topics nacionais.

A sociedade digital no mundo impacta diretamente na mudança da mentalidade de uma sociedade e sua personalidade. Entre todos os movimentos sociais que acontecem não só no Brasil como em outros países, o que deve ser considerado não é a forma como são feitos, mas os resultados futuros que trarão, as mudanças culturais e novas formas de representação democrática que estão começando a ser construídas agora. 

19 de fevereiro de 2016

“O que o Google não vê, seu negócio não sente!”


Seu portal institucional é o seu quartel general. Ele deve conter, no mínimo, uma descrição do que é o seu negócio, o que sua empresa vende/oferece, endereço da loja física, telefone e horário de funcionamento. São informações básicas que qualquer mortal busca quando está fazendo uma pesquisa via Google ou outro site de busca.

Quanto mais acesso tiver o seu portal, mais relevante ele se torna para o Google e outros buscadores, aumentando as chances da sua empresa aparecer entre as primeiras páginas do buscador. Quanto mais na primeira página e em cima estiver, mais fácil de um provável cliente te encontrar.

Algumas empresas pagam para estarem nos topos da página, com os AdWords, por exemplo. Porém, é possível se posicionar melhor nos buscadores, com um pouco de empenho em alimentar melhor o seu portal institucional e suas redes sociais.

Na Internet, o que vale no fim das contas são quantas pessoas clicaram na sua página. Para que isso aconteça, você precisa ter redes sociais para avisar as pessoas que o seu portal existe. A partir das redes sociais, você cria conteúdo bacana, relacionado com os seus produtos e serviços, gerando um link para que o usuário continue lendo a sua postagem, que vai direcioná-lo para o seu portal. Você força o acesso, contabilizando relevância para o portal.

As muitas pessoas que visitam seu site também somam um número de visitação que poderá te ajudar a vender anúncios no seu portal. Empresas que investem em publicidade vão te fazer duas perguntas antes de comprarem algum espaço na sua página: quantos acessos você tem por dia? Qual o perfil das pessoas que acessam o seu site?

Outra forma de chamar os internautas para o seu site é através de um blog corporativo. Textos relacionados à sua especialidade, comentando sobre seus produtos e serviços, mas também trazendo discussões que sejam interessantes para diferentes públicos. O ideal para esse blog é receber novas postagens pelo menos duas vezes por semana. Pode até ser em dias específicos, como todas terças e quintas, para gerar uma agenda.

O mais difícil desse processo todo é a geração de conteúdo. Porém, depois de um texto pronto – que deve ter em torno de 600 PALAVRAS, não muito grande e não muito pequeno -, é possível retirar frases e fazer diferentes postagens para Facebook, por exemplo. Tirar ideias de imagens para o Instagram, discussões para o Twitter, uma gravação para o Youtube. Um texto é possível de ser transforado em diferentes fragmentos para diferentes canais.

É uma questão cíclica e como já disse antes, exige empenho. Se você não tem tempo pra isso, chame uma pessoa que tenha, de preferência uma pessoa especialista, que tenha facilidade em gerar conteúdo, dar ideia de novos assuntos e juntos vocês vão alinhando o processo, as estratégias e quais os temas mais relevantes para cada período.

Minha empresa é especialista e podemos atender no Brasil todo. Com tanta tecnologia à disposição, é possível nos encontrarmos à distância! Caso queira saber um pouco sobre nós, visite www.odaracomunicacao.com.br

Um parêntese importante aqui: NUNCA copie material de outra página se não tiver autorização. Se tiver autorização e copiar, não esqueça de dar os créditos para quem o fez! Boa sorte!  

22 de dezembro de 2015

Grupo de Jovens Caminho Novo

No final de 2014 fui convidada por dois amigos a ajudar a montar um Grupo de Jovens na paróquia em que frequento há alguns anos e que ajudo na pastoral da liturgia.
 
Achei engraçado me chamarem para aquele projeto. Eu tinha 32 anos e achava que estava longe dessa realidade, de criar alguma coisa para jovens a partir de 12 anos.
 
Mas encarei como um desafio. Sou muito organizada e gosto de colocar a mão na massa e era só isso que estava faltando para os dois. Eles tinham todas as ideias, eles conheciam muito desse mundo, eles frequentam muitos outros grupos e sabem como se faz. Fora que a espiritualidade deles é além da média. Eles abrem as bocas e conseguem trazer pro contexto da discussão uma palavra de motivação para quem está ouvindo.
 
Criamos um grupo de WhatsApp e começamos a discutir o que apresentaríamos para o padre para convencê-lo a aceitar a nossa ideia. Esse grupo chamava SÓ RISADA. Os dois amigos não me conheciam assim tão de perto e me acharam A Vovó Mafalda.
 
Depois de algumas discussões, fiz um projeto. rsrsrs.. quem me conhece, sabe! Colocamos no papel nossas intenções com esse grupo, quais os objetivos e como alcançaríamos esta meta. Gestora total! Até de grupo na igreja!
 
No primeiro encontro tivemos 30 jovens. Um surpresa super agradável! Com essa conquista, passamos a intitular nosso grupo de Whats como FODAS.
 
Fazíamos encontros mensais, mas eles mesmos pediram para que fosse quinzenal. Sinal de que estava dando certo. Criamos então encontros temáticos para que pudéssemos discutir coisas diferentes. Aos poucos conseguimos cativar outros jovens que se aproximaram mais e hoje eles são o futuro deste grupo.
 
Ao longo de 2015 tivemos muitas conquistas. Passamos a MASTER FODAS quando conseguimos montar a barraca do suco de laranja na Festa Italiana da igreja e vendemos mais de 1300 garrafinhas em 5 dias. Depois chegamos a MASTER BLASTER FODAS quando organizamos (organizaram) o 1o Retiro do Grupo e hoje estamos em MASTER BLASTER FODAS PLUS depois que recebemos o Dia Nacional da Juventude na nossa paróquia, com a participação de mais de 1000 jovens da arquidiocese de Ribeirão Preto.
 
Estou contando tudo isso hoje porque recebi uma cartinha com o depoimento de alguns dos jovens que fazem parte desse grupo e fiquei muito feliz. Nada do que eu fiz, pra mim foi duro, pesado. Pelo contrário, fiz de coração. Também não achei que nesse processo iria cativar as pessoas e não me sinto responsável por estarem no grupo. É a ação do Espirito Santo que leva os jovens até os encontros e que conduz o Guilherme e a Marilia (meus muito amigos!) nessa coordenação.
 
Sou muito grata por poder ajudar e por todas as palavras e presentes que recebi. Pela cartinha deu pra ver que eu sou a mais velha, mas também a palhaça da história.   
 
Estou só aprendendo. Fico quieta no meu cantinho olhando todo o movimento e descobrindo coisas novas pra mim. Obrigada!

19 de novembro de 2015

Comunicação empresarial sofre com crise no Brasil

Quem trabalha com comunicação empresarial, defende que para uma empresa construir sua imagem e reputação, é preciso que faça um trabalho contínuo, enxergando sempre oportunidades para fazer relacionamento com a imprensa, buscando sempre um mote para movimentar suas redes sociais e ter seus canais corporativos sempre alinhados e atualizados.
 
Quando se dá muitos tiros ao longo de um ano, por exemplo, é possível se acertar vários alvos. Alguns, em cheio! Mas se são dados tiros esporádicos, pode até ser que se acerte um alvo, mas as chances diminuem consideravelmente.
 
 
Quantos mais dardos, maiores as chances de se acertar o alvo!
 
 
Porém, nosso país vive hoje um momento estranho. É uma crise política que influencia diretamente as questões econômicas e na ponta da cadeia estão os empresários.
 
Você acha que eles não achariam lindo ter uma pessoa cuidando de toda parte de comunicação, criando conteúdo relevante e fazendo relacionamento com a imprensa para cavar espaços gratuitos com informações que vão valorizar ainda mais sua marca? Claro que sim!
 
Porém, entre muitas coisas que precisam investir em seus negócios para não terem suas portas fechadas neste período de recessão, a parte de comunicação não se inclui. Geralmente, a empresa que precisa MUITO ter rede social ativa, desloca um funcionário que tenha mais afinidade com os dispositivos, aplicativos e linguagem para realizarem o trabalho.
 
Estão errados? Claro que não! Melhor do que nada! O ideal seria ter algo mais profissional, com objetivos e metas diferentes, mas cadê o dinheiro pra isso?
 
Por isso, o mercado de assessoria de imprensa hoje sofre! O trabalho de conscientização nem sempre é eficaz, num momento em que o empresário não enxerga na comunicação uma necessidade. Nosso papel como gestores da área é criar novas possibilidades para que o trabalho seja feito, mesmo que de forma esporádica, pensando em como ajudar as empresas sem enforcar suas finanças.
 
Ao final, mostrar um relatório de trabalho que vai reforçar a importância de se fazer uma comunicação competente e profissional, gerando resultados efetivos para seus negócios!
 
#GoOdara2016!

30 de outubro de 2015

Uma chave certa para a fechadura da inovação

Liga o rádio e se ouve: CRISE.. No jornal, na revista, na TV, dicas pra se virar mais com menos, muito menos!
 
 
Assim como disse o Beto Sicupira, eu decidi não participar dessa crise! Antes de reclamar da inflação, queda do consumo, corte de orçamento, reajuste de salários,  de contratos, do Governo e da prefeitura, estou pesquisando o que a minha empresa pode ajustar.
 
 
Quais são os projetos que ficaram engavetados? Quais as ideias que nunca saíram do papel? Também estou pesquisando como aproveitar melhor o que eu aprendi ao longo desses anos e minha expertise em gestão da comunicação.
 
O que mais posso oferecer ao mercado? Como me tornar um produto ou serviço necessários?
 
 
Nossa! Difícil achar uma chave que vai encaixar na fechadura e inaugurar um novo momento para a Odara Comunicação. Estou motivada para criar algo que seja demais! Fora da caixa que estou há algum tempo e que me desafie a fazer algo que nunca fiz!
 
 
Uma preocupação latente, não só minha, mas do meu mercado é difundir o que é comunicação, sua importância no mundo corporativo e por que não deixar de divulgar um produto ou serviço num momento de recessão.
 
Meu primeiro passo está sendo conversar com meus amigos e tomar cafés! Conversar, bater papo, discutir a realidade deles e tentar transpor para o meu momento de vida alguns insights que poderão ajudar.
 
Não existe uma fórmula mágica, mas com certeza, haverá a formatação de um produto que vai se encaixar perfeitamente ao meu perfil. Oremos!

5 de outubro de 2013

Profissão bolgueira!



O Shopping Iguatemi está abrindo uma unidade em Ribeirão Preto. Antes da inauguração, porém, as lojas estão fazendo um mega barulho com os colunistas sociais e de moda e fortemente com as blogueiras da cidade.  


Tive a grata oportunidade de fazer – junto com a sócia e miguxa Fernanda Cicillini - a coletiva de imprensa do lançamento da marca Pop Up Store. Pela primeira vez, me envolvi com esse mundo fashion municipal e descobri que tem muitas, muitas meninas mesmo com blog por aqui. Passei a acompanhar um pouco das postagens e elas são realmente entendidas, raras exceções! 


Mas ok. A relação entre uma coisa e outra é que os lojistas estão pensando em inúmeras ações para chamar a atenção dessas meninas, entendendo que elas são formadoras de opinião. Uma marca escolheu algumas embaixatrizes, dando roupas de presente e pedindo que levasse 10 amigas com bala na agulha pra conhecer a loja.. Outra, levou uma caravana pra uma viagem pra conhecer a marca. Essas blogueiras estão ficando mau acostumadas! 


O interessante é que, com certeza, ser blogueira se tornou uma profissão. É uma forma de terapia coletiva pra tirar essas meninas, que poderiam estar à toa, da zona de conforto. Elas tem anunciantes nos blogs, ganham brindes, roupas, maquiagem, convites para as baladas... Acharam um nicho interessante! 


Como sempre filosofando, pensei em que tipo de ação as empresas pensam para as “It Moms”. Aquelas que trabalham, cuidam dos filhos, da casa e de si mesmas. Vou pesquisar pra ver se já tem uma ideia. Já adianto que odeio a mediocridade e o senso comum!

4 de outubro de 2013

Ele come e quem engorda sou eu!



Teve um período – recente! – que meu filho não queria comer nada. Estava super seletivo na hora das principais refeições e estava dominando a casa na questão de cardápio e horário. Até que na consulta rotineira com o pediatra, tomei um puxão de orelhas: “ele não come porque você substitui a refeição dele!”


Realmente, ele não queria comer arroz e feijão, eu dava uma banana ou outra fruta pra ele não passar fome. O pediatra então indicou que o menino deveria, obrigatoriamente, ficar 30 minutos de frente ao prato de comida dele, logicamente sem nenhuma outra distração e que se não comesse, era para oferecer a fruta depois de 1h30 para ele entender que não era uma substituição. A comida que sobrou no prato, era pra jogar no lixo na frente dele, fazendo um certo drama. 


Ok! No primeiro dia, montei o prato de comida com os ingredientes todos separados pra ver se se interessava por algo. Só chorou! Esperneou, jogou comida no chão, colher. Fiquei até preocupada que a vizinhança pudesse chamar o Conselho Tutelar. Passados os 30 minutos – cronometrados! – desci a criança do cadeirão e levei até a boca do lixo, junto com o prato pra jogar a comida fora. Abri a tampa e fingi que estava chorando. Fiz drama, falando que tinha criança na rua que não tinha a mesma oportunidade do que ele.. enfim! Segui a regra do médico. 


O pentelho olhou pra mim com o ar de “venci!” e disse: “tchau comida!”. Virou as costas e foi brincar, o que queria ter feito desde o começo. No outro dia foi a mesma coisa. E no outro, no outro, no outro, durante exatos 7 dias. 


Já estava sem paciência de ouvir aquela choração na cabeça bem na hora do meu almocinho sagrado, que espero ansiosamente com uma anaconda faminta dentro da minha barriga. No oitavo dia fiz tudo de novo, dentro da rotina e para minha surpresa ele sentou e comeu! Os anjos desceram naquele momento sobre a mesa e tocaram as trombetas: “Aleluuuia, aleluuia!” Almoçamos em paz, como em propaganda de margarina. 


Missão cumprida! Dei parabéns, disse que estava orgulhosa, que ele já era um menino grandão. O restinho da comida que sobrou no prato dele, joguei no lixo, sem levar ele comigo ou fazer qualquer tipo de drama, mas ele percebeu. Saiu correndo em direção ao latão igual um cão enfurecido, abriu a tampa e começou a chorar, querendo pegar a comida de volta! Kkkk! Santo pediatra! 


Hoje ele come bonitinho. Senta na mesa com a gente, come sozinho e na hora que acaba ela fala: “descer!”. 


Por que contei essa história toda? Porque depois que meu filho começou a comer, quem começou a engordar fui eu! Kkkkkk... 


Saladinha completa pro jantar!

Estava intrigada com aquilo e comecei a anotar meu diário alimentar. TUDO que eu comia durante o dia e os horários. Descobri onde estava o erro: no jantar! Como antes ele não aceitava nada, se baseava em frutas e mamadeira antes de pegar no sono, eu embarcava na onda junto com uma saladinha. Agora que ele quer comer, preciso preparar comida! Canja de galinha, macarrãozinho com legumes, blablabla... 


Olhando aquele pratinho bonito, apetitoso, comecei a raspar a sobrinha ou até mesmo fazer um pouco a mais pra mim. Bingo! É assim que se engorda! Lembrei na hora da Katiussia Siqueira, nutricionista que me acompanhou durante a gravidez e o meu filho nos primeiros 6 meses de introdução alimentar: “você não é aspirador de pó do seu filho! Sobrou, não come!”


Tá certo! Como quero ser uma It Mom, voltei pra MINHA rotina antiga de comer salada com carboidrato simples no jantar e passei a integrar um período da noite para fazer a comida do filhote. Mesmo com muita vontade de atacar aquela comida eu resisto. E sem dramas!

3 de outubro de 2013

Eu declaro, inaugurado, o termo “It Mom”



O termo “It Girl” é uma modernice que define mulheres que criam tendências e despertam curiosidade e interesse das pessoas sobre o seu modo de vida. Outras mulheres querem copiar o modo de vestir, de andar, de comer.. enfim.. querem ser! 


Já o tema “InstaGirl” se refere às It Girls que fazem sucesso no Instagram. Olha que mundo conectado! No Brasil, acredito eu, que as mais tops das tops são a Carol Buffara (@carolbuffara), que tem 184 mil seguidor@s e a Gabriela Pugliesi (@gabrielapugliesi), que tem 364 mil seguidor@as. 


Eu sigo ambas! São carismáticas, levam a vida de forma leve e sempre tem algo interessante para postar. Além disso, são feras no marketing em redes sociais! 


As duas são novas, acho que a Gabriela é casada e a Carol não. E elas não tem filhos! Aí comecei a filosofar sobre esse estilo de vida delas e pensei no meu. Elas sempre postam fotos malhando, fotos de pratos mega saudáveis, coisas que estão experimentando e tal. É praticamente uma profissão ser InstaGirl.


A Carol Buffar tem uma loja de roupas esportivas, que deve bombar! Ela só treina com as roupas da própria marca e lógico, faz uma propaganda lascada! A Gabriela, nunca postou nada de trabalho, então não sei.. 


Enfim... não tenho idade para ser um It Girl. Também não sou descolada a esse ponto. Nem em balada eu vou! Também não sou fashionista, de ter milhões de opções de peças no armário.. resumindo: não sou uma candidata a It Girl. 


Mas a pergunta que não quer calar: eu posso ser uma “It Mom”? kkkkk... acabei de inventar essa! Diferente das que eu citei, eu trabalho. E não é pouco! Tenho um filho que vai completar 2 anos. Não tenho babá pra me ajudar. Tenho uma casa pra coordenar, além de todos os outros milhares de afazeres de uma mulher. 


Minha intenção não é ser exemplo pra ninguém, mas quero me desafiar a ser mais disciplinada e mostrar para aquelas que só reclamam, que é possível juntar e fazer muitas coisas ao mesmo tempo e ainda TENTAR ser linda! Ter um estilo de vida saudável, ter tempo para si própria. 


Eu declaro, inaugurado o termo It Mom! #ProjetoItMom
 
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