Atleta de meia pataca, mas atleta !

Comecei a treinar triathlon em janeiro. Muito por conta do incentivo do meu marido, que começou seis meses antes. Eu e ele, depois que casamos, resolvemos treinar corrida. É um esporte que só depende de você mesmo e não precisa de infraestrutura nenhuma. Pode ser na rua, na esteira, no caminho pro trabalho, no shopping... perfeito para um casal que morava em São Paulo, tinha tempo curtíssimo para ficar junto e que, em comum, adora praticar esportes ao ar livre.

Corrida vai, corrida vem, chegou uma hora que ficou um saco sair pra treinar. Correr todo dia? Faça chuva, sol, frio ou calor? Nossa, estava ficando chato! E eu particularmente acho que não é esse o espírito do esporte. Pra valer a pena tem que ser divertido, agradável, gostoso!

Bom, depois de cumprir a Maratona de São Paulo, 42 kms, o maridão resolveu mudar de esporte, já que oficialmente, não existem provas maiores do que essa. (Digo oficialmente porque existem pelo mundo as ultramaratonas, com distâncias superiores aos oficiais 42 kms, que podem ser provas de 6, 12, 24 horas ou de dias. Doido, né? Pensa!). Nos finais de semana, como sempre fazia – e faço até hoje -, saía para acompanhar os treinos do marido.

Gente, meu marido chama NETO, vamos simplificar!

Bom, o Neto fazia uns treinos de 2, 3 horas logo no começo e eu ficava igual boba esperando, já que meu treininho medíocre era de 40 minutos, 1 hora no máximo! Tic-tac-tic-tac e eu lá, no aguardo! Teve um dia que eu me enchi e pedi uma bicicleta. Nem que fosse só pra dar uns passeios enquanto ele treinava. Fiquei nessa brincadeira uns 2 meses até que resolvi pegar firme.

O objetivo maior era, desde o começo, cumprir o Short Distance de Pirassununga: 900 metros de natação, 22,5 kms de bicicleta e 6 km de corrida. Essa aventura, porém, vou contar em outro post, porque merece!