#EuVi: 500 dias com ela

A inspiração para o post de hoje vem do filme 500 dias com ela, que conta a história de Tom, um escritor de cartões comemorativos que fica sem rumo depois de levar um fora da ‘namorada’ Summer. Ele passa a reviver os 500 dias que passaram juntos para tentar entender o que deu errado.

Pela primeira vez, vi um filme em que o romântico da história é a parte masculina e não aqueles filmes – que particularmente eu também gosto! – em que a parte feminina vislumbra e vive um romance da Disney em que tudo dá certo no final.

Joseph Gordon-Levitt é o protagonista do filme e ele realmente sofre pela perda da louca da Summer, vivida pela atriz Zooey Deschanel. Acho que não posso considerá-la namorada nesse caso porque apesar de estar envolvida até o pescoço, em nenhum momento quis assumir que era realmente um namoro. Ela fez o Tom de gato e sapato, não dando sinais de que o relacionamento não teria futuro. Ela justamente começou a ficar apática e esfriar a relação.

O mocinho, coitadinho, não estava entendendo. No final das contas, ela terminou com ele, dizendo que eram bons amigos e se casou com outro. Hihihi.. contei o final? Não, não! Esse é o começo! A história que se desenrola a partir daí é que é o tchan-nan-nan do filme.

O que eu trouxe para a realidade a partir desse filme é que NÃO existe uma relação qualquer, sem diálogo! Não estou dizendo só relação de namorados ou de casados, estou dizendo até de relação entre amigos, pais, parentes.. no caso do filme, a tal Summer tinha os pensamentos malucos sobre o relacionamento na cabeça dela, mas não botava pra fora! O Tom achou uma coisa e quando estava mais do que envolvido, bye-bye!

Eu acho que sentimentos não devem ser guardados nunca. As vezes você vai parecer patético ou grosseiro, mas se não fala o que sente, as pessoas ao seu redor não tem bola de cristal e não sou obrigados a compreendê-lo. Concorda?

Um pouco profundo demais? Muito piegas? Mas dane-se.. é assim que eu sinto e pronto.