10 de maio de 2011

Guia das Profissões: Jornalismo

Passou da hora de reativar esse blog aqui.. estou pessoalmente com saudade de escrever minhas bobagens e fugir dos textos de assessoria de imprensa.

Comecemos com um censo publicado pelo blog Desilusões Perdidas sobre o que mudou na vida dos jornalistas na última década... o material é interessante especialmente para quem está na boca do vestibular, com dúvida em qual casinha colocar o 'X'. Não sei se é pura verdade, mas se for brincadeira está bem próxima da verdade.

Estou literalmente copiando e colando o que o blogueiro escreveu e estou citando a fonte, de onde foi tirado o texto. Isso não é plágio nem bullying. Se tiver algum outro nome, por favor, alguém me avise que eu tiro esse post do ar! O que está grifado em vermelho são comentários meus!!

O poder de consumo do jornalista está cada vez menor. Em 2000, seu salário mensal demorava 20 dias para acabar. Em 2010, 14 dias. A expectativa é que, em 2050, o salário do jornalista dure apenas 2 horas e 37 minutos.

Nos últimos 10 anos, a migração de jornalistas com carteira assinada para o sistema PJ (Pessoa Jurídica) só não foi maior do que a migração de jornalistas com carteira assinada para o olho da rua.

A imprensa está ainda mais vaidosa. O ego dos jornalistas teve expansão de 30% nos últimos 10 anos. Um dado interessante é que, pela primeira vez, os repórteres de TV perderam a liderança do ranking do estrelismo para os jornalistas blogueiros.

O contato dos jornalistas com a sacanagem começa cada vez mais precocemente. 74% de repórteres com menos de 20 anos confessaram que fazem três ou mais matérias num único dia, mantendo relação com diferentes fontes.

Os jornalistas estão trabalhando mais. Na última década, 25.000 homens tiveram o diagnóstico de ricardite crônica ou mal de Euclides da Cunha, doença que afeta jornalistas que viajam muito, fazem plantões ou pescoções - horário extendido - até a alta madrugada.

Repórteres de celebridades e de esportes lideram a lista dos jornalistas que mais publicam informações falsas. A criação do Twitter teve contribuição significativa para o aumento de 170% das barrigas jornalísticas - erros de informação - no período.

Os fotógrafos estão mais caretas. 27% admitiram que trocaram os bares sem frescura pelos restaurantes japoneses com rodízio de sushi e sashimi. 22% trocaram o cigarrinho de maconha pelo sachê industrializado de chá verde com limão.

74% dos jornalistas saem da faculdade e vão direto para as assessorias, sem nunca pisar numa redação. (rsrsrs.. eu já pisei numa redação um dia!) São os mesmos 74% que ligam para vender release na hora do fechamento. (com exceção de mim.. podem me tirar dessa porcentagem!)

Com o fim da obrigatoriedade do diploma, o Brasil fechou 2010 com a marca de 150 milhões de jornalistas. 

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