Uma das disciplinas na faculdade de jornalismo é o Teorias da Comunicação. Entre elas existe uma que se chama Agenda Setting, que explica o porquê, por exemplo, da Folha e o Estadão trazerem no mesmo dia, capas com o mesmo assunto; ou de Globo e Band falarem sobre as mesmas coisas.
Essa teoria, da década de 1970, fala que a imprensa determina a pauta para a opinião pública, ao destacar determinados temas e ignorar outros tantos. Não é o contrário! Não são as pessoas que dão os assuntos para os veículos publicarem.
Eu concordo e ainda acho essa teoria uma das mais lógicas de todas. Filosofando, dá pra quebrar a cabeça e pensar em como são escolhidas as matérias que vão entrar no dia.
Nos veículos de comunicação, o papel de ‘escolher’ as matérias, fica a critério dos editores. Nas Teorias da Comunicação, eles são chamados de gatekeepers (porteiros) da informação, deixando passar algumas e barrando outras, na medida em que escolhem o que noticiar e o que ignorar.
Qual o principal critério que esse profissional considera para escolher uma matéria? A relevância! Dizem que se um cachorro morder um homem, não é notícia, mas se um homem morder um cachorro, ai sim tem importância! Ai sim vai gerar audiência. Ai sim vai vender jornal... rsrs, e não é?
Um bom exemplo pra esta semana é o Facebook. Todo mundo está falando do tal Mark Zuckerberg, fundador da rede social. Há 15 dias, ele foi capa da Exame. Esta semana, foi eleito a personalidade do ano e capa da Time Magazine. Muito se dá, com certeza, ao filme que está atualmente nos cinemas que se chama A Rede Social, que conta os bastidores da criação do Facebook. Dá uma olhada nas capas das revistas:
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Mark Zuckerberg, um dos fundadores do Facebook: bilionário aos 23 anos |
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